quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Clientes, cada um com seu estilo?



As pessoas são diferentes, ninguém é igual a ninguém, mas tem certos cidadãos que eu acho que combinam como vão falar com as atendentes e isso forma um estereótipo muito engraçado.
Existe o cliente “coitado” ele sempre diz: “Ai minha filha, olha minha situação, a gente paga e na hora que precisa fazem isso com a gente, vocês acham que só porque a gente é pobre pode tratar a gente deste jeito!”. Além deste também existe o consumidor que sofre de amnésia nervosa, é só a situação ficar um pouco desfavorável, que ele estufa o peito, aumenta a voz e diz em alto e bom som “Você sabe com quem está falando menina?”. Ai eu penso: “Se o senhor não sabe, como é que eu vou saber?”.
Não posso esquecer do clássico: “Esse país é uma vergonha ninguém respeita ninguém, só sabem enganar o povo, na hora de vender prometem tudo e mais um pouco e na hora de cumprir vem com essa história de senhor compreenda isso senhor compreenda aquilo”.
O bomba relógio, esse tipo também é muito famoso, ele começa a ligação te tratando como a melhor amiga dele, quase te chama para um churrasco no quintal de casa. No entanto quando o que é dito não favorece seus interesses ele simplesmente dispara a berrar na linha, alguns chegam a te ameaçar e até mesmo xingar a quarta geração da sua família.
Um dia desses atendi um cliente bomba, no início até a minha voz ele elogiou. Mas conforme fomos conversando descobri que ele tinha sido o causador no problema e estava tentando “passar a perna em mim”, para que eu quebrasse as regras da empresa.
Obviamente ao perceber a intenção do indivíduo informei que a posição da empresa seria contraria ao que ele desejava e quando ele reclamou e eu permaneci firme ele começou a insultar a empresa, até então eu tentava amenizar a situação e colocar panos quentes para preservar o nome da empresa, mas de nada adiantava. De repente ele começa a me xingar eu primeiro avisei que pedi para que mantivesse o nível e o respeito, ele não quis nem saber e continuou a desenrolar um rosário de palavrões, portanto avisei que se ele não parasse iria encerrar a ligação, foi a mesma coisa que falar com um surdo. Aí com a maior calma e educação do mundo simplesmente disse: “Por falta de compostura do senhor estou encerrando a ligação”.
Moral da história: Por mais nervoso que você esteja, por mais difícil que seja manter a calma quando alguém te nega um direito, que você acha que tem. Nunca, jamais em hipótese alguma xingue a atendente, pois ela pode desligar na sua cara.

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